Acreditar em uma ideia e manter-se firme nesse propósito apesar das condições em contrário é um risco que poucos profissionais arriscam assumir. No mercado de games, dominado pela produção de jogos Triple A para consoles e PCs, o grupo de insurgentes parece um pouco mais persistente, dado que há pouco espaço para experimentações nas grandes empresas, limitando os desenvolvedores a (re)produzir modelos de games que se repetem mas garantem melhor retorno financeiro. Talvez movidos por essa paixão, há quem se aventure a arregimentar pessoas e seguir em frente com suas ideias, a exemplo dos brasileiros da Swordtales, produtores de Toren, ou dos britânicos da Freejam, que lançaram em março de 2013 o Robocraft, jogo gratuito que permite construir robôs inusitados com um sistema de blocos e conduzi-los em batalhas épicas com oponentes online.

O game, que já foi tema de uma Domingueira do Play’n’Biz, convidando os internautas para a batalha online, vem recebendo atualizações periódicas e acaba de ser eleito o “Indie Game of the Year“, em votação popular do site de notícias IndieDB. O site, que desde 2010 mantém uma consistente divulgação sobre a produção de games independentes, informou a relação dos 10 vencedores do Indie Game Awards com vitória do simulador de combate em eleição aberta da qual participaram mais de 100 mil internautas.

Os outros jogos, por ordem de votação, foram:

• Insurgency (New World Interactive)
• Five Nights at Freddy’s 1&2 (animdude)
• Renegade X (Totem Arts)
• The Binding of Isaac: Rebirth (Nicalis)
• This War of Mine (11bit Studios)
• Days to Die (pivvott)
• Planetary Annihilation (Uber Entertainment)
• Risk of Rain (hopoo)
• The Escapists (ChrisDtk)