Em tempos de crise hídrica, game Água em Jogo pode ajudar a preservar nossas reservas

Jorge Samek, ItaipuA crise hídrica atingiu o estado de São Paulo no ano passado, mostrando o estágio mais baixo de nossas reservas nas represas responsáveis pela distribuição de água nas torneiras domiciliares. O problema certamente não começou ontem e grande parte da situação – além da culpa atribuída a São Pedro – deve-se à gestão equivocada dos processos de captação, distribuição e orientação do público e empresas para um uso mais racional deste patrimônio. Para minimizar o impacto futuro destas questões por meio do esclarecimento dos mais jovens, a Agência Nacional de Águas junto com a Fundação Parque Tecnológico Itaipu e o complexo Itaipu Binacional lançaram há alguns meses o game Água em Jogo, por meio do qual o jogador torna-se responsável pela administração dos recursos hídricos.

Imagens do Jogo

Imagens do Jogo

“’Você foi escolhido para ser o administrador de uma bacia hidrográfica. Seu papel é manter tudo em ordem!’ Essa é a premissa do Água em Jogo, atividade virtual criada para ensinar temas relacionados a gestão da água para adolescentes a partir dos 12 anos”, informa o site do projeto Água em Gestão, que divulgou o lançamento do game em Foz do Iguaçu, com as presenças de personalidades ligadas às três empresas envolvidas no desenvolvimento do projeto. “Todos somos responsáveis pela água e precisamos aprender a usá-la de forma sustentável. A diversão e a disputa saudável de um jogo são a melhor forma de mostrar isso aos jovens”, disse na solenidade o diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Miguel Samek.

Alunos jogando

Alunos jogando

O game, que pode ser acessado gratuitamente online, oferece aos jogadores o desafio de garantir água em quantidade e qualidade para as necessidades dos atuais moradores e para as futuras gerações de uma determinada localidade. Destinado ao público adolescente, o projeto pode divertir também pessoas nas demais faixas etárias, dado o caráter casual e desafiador do jogo.  “A gente aprende que não pode poluir, que tem que proteger e medir as consequências”, explicou ao portal de divulgação a jovem Luana Rodrigues, que participou do lançamento do game junto a um grupo de alunos do 9º ano do colégio estadual Paulo Freire, de Foz do Iguaçu.

Talvez ainda não seja tarde para revertermos nosso comportamento de indiferença com as limitações dos recursos da natureza na manutenção da vida no mundo e projetos como o Água em Jogo possam se mostrar um caminho para a conscientização da necessidade de uma maior responsabilidade de todos, governo, sociedade e empresariado em prol da vida.

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